O terrorismo e o fascismo islâmico
A força do imperialismo, a maior alguma vez concebida, tem no entanto uma enorme fraqueza: gasta-se, não é renovável. À medida que se impõe, gerando guerra, miséria, humilhação vai fazendo crescer a revolta espontânea e progressivamente mais organizada, usufrutuária das maravilhas tecnológicas produzidas directa ou acessoriamente pelos complexos industriais e militares das grandes potências, maxime os EUA. Contra o imperialismo e o império global crescem forças populares, progressistas de esquerda, nacionalistas de esquerda, que dão os sinais mais importantes na defesa em massa das conquistas mais avançadas de séculos de luta dos humilhados e ofendidos, dos explorados e oprimidos. São essas forças crescentes que possuem a capacidade radical e genética de combater e poder derrotar o imperialismo, respondendo ao mesmo tempo ao apelo do sofrimento, protestos, humilhações das grandes multidões que ainda não saíram, ou não entraram...na idade média
No universo global comandado e esmagado pelo imperialismo, movimentam-se também forças de direita, nacionalistas de direita – é o caso do fundamentalismo islâmico. Lembremo-nos da evolução da revolução iraniana, em que na luta popular contra o gendarme dos EUA, contra o fascismo capitalista do xá Reza Pahlevi, as forças mais progressistas foram esmagadas pelos ayatholas que impuseram um regime fascista fundamentalista. Essas forças são de direita, do fascismo islâmico. amanhã poderão existir outras: quem pode prever a evolução na Índia, na China ou na Rússia?
O fascismo islâmico não é equivalente ao nazismo, os países islâmicos não constituem uma nem várias potências imperialistas, não têm essa capacidade económica, apesar de possuirem a maior fatia de petróleo do planeta.
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